Entenda como o uso de sistemas de gestão pode auxiliar no controle de qualidade em hospitais

A gestão de ocorrências é uma prática que desempenha um papel crucial na melhoria da segurança e da qualidade hospitalar. Ao lidar de forma estruturada com incidentes e eventos adversos, os hospitais conseguem reduzir erros, prevenir novos incidentes e otimizar seus processos internos, o que impacta diretamente na qualidade do atendimento ao paciente.

Principais incidentes em hospitais:

Nos hospitais, os tipos mais frequentes de ocorrências incluem:

• Erros na administração de medicamentos
• Quedas de pacientes
• Lesões por pressão
• Problemas com o uso de dispositivos médicos e equipamentos
• Infecções hospitalares

Os incidentes, além de impactarem a segurança dos pacientes, também afetam o desempenho e a eficiência da equipe, trazendo desafios para a gestão hospitalar.

A importância do registro de ocorrências

O registro formal das ocorrências é um dos pilares da gestão eficiente de incidentes em instituições de saúde. Ao documentar detalhadamente cada evento ou problema surgido, é possível construir uma base de dados que servirá para análises e ações preventivas. Além disso, o registro permite:

• Identificar fatores que contribuem para o surgimento de novos incidentes
• Criar um panorama geral da situação hospitalar, facilitando a tomada de decisões
• Desenvolver estratégias corretivas e preventivas mais precisas

Sem um registro detalhado, é difícil entender a verdadeira dimensão dos problemas que ocorrem no ambiente hospitalar. Quando identificamos a origem dos incidentes e entendemos como eles se desenvolvem, a instituição consegue atuar diretamente nas causas raiz e não apenas tratar os efeitos.

Como funciona o registro de ocorrências?

O registro de ocorrências em hospitais pode ser facilitado pelo uso de sistemas de gestão como o GO Quality, que oferece uma plataforma integrada para capturar, documentar e gerenciar todos os incidentes. 

O processo envolve algumas etapas:

1. Documentação completa

Cada incidente deve ser registrado com o máximo de detalhes, incluindo a descrição do evento, a data e o local, as pessoas envolvidas e as possíveis causas. Quanto mais detalhado for o registro, mais fácil será identificar padrões e fatores que contribuíram para o surgimento da ocorrência. Além disso, o registro deve ser feito o mais rápido possível após o incidente, garantindo que as informações estejam recentes e precisas.

2. Categorização das ocorrências

Uma vez que o incidente foi documentado, é necessário classificá-lo de acordo com sua gravidade e impacto. Isso ajuda a priorizar as ações corretivas e preventivas. Por exemplo, um erro na administração de medicamentos pode ter consequências mais graves do que uma pequena queda sem maiores danos, exigindo uma ação imediata. A categorização também permite a criação de relatórios gerenciais para análise de tendências e frequência de incidentes.

3. Acompanhamento das medidas

Após o registro e a categorização, a instituição deve agir, seja corrigindo o problema de imediato, seja implementando medidas preventivas para evitar sua reincidência. Isso pode incluir ações como a revisão de protocolos de segurança, treinamentos adicionais para a equipe ou a implementação de novos equipamentos. É fundamental que todo o processo seja documentado no sistema, para que a gestão possa acompanhar a eficácia das medidas adotadas.

O papel da conformidade na gestão de ocorrências

Além de reduzir riscos e melhorar a segurança dos pacientes, a gestão de ocorrências também contribui para que os hospitais estejam em conformidade com regulamentações e normas de qualidade. No Brasil, existem padrões estabelecidos por diferentes entidades reguladoras, que exigem que as instituições de saúde sigam procedimentos específicos para garantir a segurança dos pacientes e a qualidade dos serviços prestados.

Os padrões de conformidade mais solicitados são:

• RDC 36 da Anvisa - estabelece normas para o gerenciamento de riscos em serviços de saúde, exigindo o registro e análise de ocorrências para minimizar riscos ao paciente.
• Certificação ONA - a Organização Nacional de Acreditação (ONA) avalia hospitais com base em padrões de segurança, qualidade no atendimento e gestão integrada, exigindo uma abordagem sistemática na gestão de ocorrências.
• Normas da Joint Commission International (JCI) - a JCI estabelece padrões globais de segurança e qualidade para hospitais, cobrando uma gestão eficiente de riscos e incidentes como parte do processo de acreditação internacional.

Seguir esses padrões é uma forma de garantir não apenas a conformidade legal, mas também de promover uma cultura de segurança dentro da instituição, o que é fundamental para aumentar a confiança dos pacientes, parceiros e demais players.

Como a gestão de ocorrências melhora a qualidade do hospital?

A gestão de ocorrências é um processo estruturado que permite aos hospitais monitorar, registrar e corrigir incidentes de forma eficaz. Com o uso de sistemas como o GO Quality, as instituições de saúde podem documentar cada evento adverso, categorizá-lo de acordo com a sua gravidade e implementar ações corretivas e preventivas de maneira rápida e precisa. Além disso, a gestão de ocorrências ajuda a garantir que o hospital esteja em conformidade com regulamentações nacionais e internacionais, promovendo um ambiente mais seguro e eficiente para pacientes e profissionais de saúde.

A combinação de um registro detalhado das ocorrências, medidas corretivas adequadas e o cumprimento das normas regulatórias é a chave para melhorar a qualidade dos serviços prestados e reduzir o número de incidentes no ambiente hospitalar. Com uma abordagem proativa e o apoio da tecnologia, as instituições de saúde podem alcançar um nível superior de segurança e qualidade em suas operações, impactando diretamente a satisfação e a confiança dos pacientes.