Use a gestão de riscos e ocorrências para performar melhor
Enquanto a gestão de risco ajuda a evitar problemas antes que eles ocorram, a gestão de ocorrências permite uma resposta eficaz quando os problemas já se manifestaram.
Muitos gestores encontram-se constantemente "apagando incêndios", ou seja, respondendo a problemas urgentes ao invés de se concentrar na mitigação de riscos que poderiam prevenir essas situações.
Isso é bastante comum em ambientes de alta pressão, onde o foco é em soluções rápidas, e não em medidas preventivas que reduziriam a ocorrência de problemas. No entanto, negligenciar a gestão de risco pode resultar em crises mais sérias a longo prazo. O desafio está em equilibrar a gestão de ocorrências e de riscos, entendendo quando cada uma deve ser priorizada.
O que é gestão de risco e por que é importante?
A gestão de risco envolve um processo contínuo de identificação, análise e resposta a potenciais problemas que podem impactar negativamente o andamento de um projeto ou operação empresarial. O foco é na prevenção, permitindo que a empresa evite ou minimize o impacto de eventos futuros adversos.
Um exemplo clássico de gestão de risco é o planejamento financeiro de longo prazo. Imagine uma empresa que prevê possíveis flutuações no câmbio e desenvolve estratégias para mitigar o impacto de uma desvalorização acentuada da moeda. Ao adotar um plano de hedge financeiro, a empresa se protege de riscos externos que poderiam afetar sua rentabilidade.
No contexto de segurança da informação, um bom exemplo é a análise de vulnerabilidades em sistemas críticos. Uma empresa que faz uma auditoria regular de suas redes para identificar possíveis pontos de falha está aplicando a gestão de risco. Ao corrigir brechas de segurança antes que possam ser exploradas, a empresa protege seus dados e sua reputação.
A gestão de risco pode ser facilitada por ferramentas como o GO Quality, que permite mapear riscos, classificar sua gravidade e acompanhar medidas de mitigação ao longo do tempo. Com esse tipo de solução, as empresas podem criar planos de ação detalhados e monitorar continuamente o ambiente, ajustando estratégias conforme novos riscos surgem.
O que é gestão de ocorrências?
Enquanto a gestão de risco é uma abordagem proativa, a gestão de ocorrências é reativa. Ela se aplica após um problema ou incidente ter ocorrido, com o objetivo de registrar, analisar e tomar ações corretivas ou preventivas para evitar que a situação se repita.
Um exemplo comum de gestão de ocorrências pode ser encontrado no setor hospitalar. Imagine um hospital que enfrenta problemas recorrentes com infecções hospitalares. Depois de registrar uma série de ocorrências, a equipe de gestão analisa os dados e identifica que a falta de treinamento adequado dos funcionários no uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) é um fator chave. A partir dessa análise, o hospital implementa treinamentos obrigatórios e adota protocolos mais rígidos para o uso dos EPIs. Aqui, a gestão de ocorrências levou à prevenção de problemas futuros.
No ambiente corporativo, a gestão de ocorrências pode ser aplicada quando uma empresa enfrenta falhas em seu processo de fabricação. Se um lote de produtos com defeito chega ao mercado, é necessário investigar a causa da falha. Após o incidente, a empresa revisa seu processo de controle de qualidade, ajusta as verificações de produção e implementa um novo protocolo de inspeção. Esse ciclo de resposta e correção é fundamental para garantir que erros semelhantes não voltem a ocorrer.
Ferramentas como o GO Quality também são essenciais nesse processo, oferecendo módulos de gestão de ocorrências que permitem documentar e categorizar eventos de forma eficiente, facilitando a análise e a implementação de ações corretivas
Quando focar em gestão de risco e quando focar em gestão de ocorrências?
A decisão de priorizar a gestão de risco ou a gestão de ocorrências depende do contexto em que a organização se encontra. Gestão de risco deve ser uma prioridade em qualquer fase de planejamento estratégico. Isso é particularmente importante quando a empresa está lançando novos produtos, entrando em novos mercados ou implementando tecnologias inovadoras. Em ambientes dinâmicos e imprevisíveis, o foco em mitigação de riscos ajuda a proteger a empresa de ameaças inesperadas.
Por outro lado, a gestão de ocorrências entra em jogo quando problemas já se materializaram. Se uma organização está lidando com falhas operacionais recorrentes ou um incidente grave que afetou sua reputação, a gestão de ocorrências permite identificar a causa raiz e implementar correções imediatas.
Exemplos práticos
- Indústria Automotiva: um fabricante de automóveis pode aplicar a gestão de risco ao identificar possíveis falhas no design de novos modelos antes do lançamento. Se há um risco de recall em massa devido a um defeito de segurança, a empresa pode tomar medidas preventivas, como testes rigorosos e auditorias externas, para evitar problemas. No entanto, se após o lançamento um defeito for detectado em veículos já vendidos, a gestão de ocorrências deve entrar em ação, com a empresa organizando o recall, investigando o defeito e ajustando os processos de fabricação.
- Setor de Tecnologia: Empresas de software frequentemente enfrentam desafios na gestão de bugs e falhas de sistema. A gestão de risco ajuda essas empresas a identificar áreas vulneráveis durante o desenvolvimento de software, aplicando protocolos de segurança e testes rigorosos antes de lançar o produto. Mas quando um bug crítico é descoberto após o lançamento, a gestão de ocorrências permite que a empresa lide rapidamente com o problema, libere atualizações de correção e comunique-se com os usuários afetados.
A integração das duas práticas
Embora gestão de risco e gestão de ocorrências sejam abordagens distintas, elas são complementares. Uma organização eficiente sabe integrar as duas práticas para criar um ciclo contínuo de melhoria. Ao mesmo tempo que previne problemas através da gestão de risco, a empresa também utiliza a gestão de ocorrências para aprender com os incidentes passados e melhorar suas estratégias.
Essa integração é facilitada pelo uso de ferramentas tecnológicas, como as soluções oferecidas pela CeosGO. O GO Quality, por exemplo, permite que as empresas gerenciem riscos e ocorrências dentro de uma única plataforma, garantindo que todas as áreas do negócio estejam alinhadas e tenham acesso a dados em tempo real.
Garantir a resiliência organizacional
Saber quando focar na gestão de risco e na gestão de ocorrências é essencial para garantir a resiliência organizacional. Enquanto a gestão de risco ajuda a evitar problemas antes que eles ocorram, a gestão de ocorrências permite uma resposta eficaz quando os problemas já se manifestaram. Ao combinar essas duas práticas e utilizar ferramentas tecnológicas adequadas, os gestores podem garantir que suas organizações estejam bem preparadas para enfrentar tanto ameaças previsíveis quanto eventos inesperados.
A CeosGO oferece soluções que integram essas práticas, proporcionando uma abordagem 360 para a gestão empresarial. Clique aqui para falar com nossos especialistas.