Os desafios da gestão estratégica em tempos de mudança

Os desafios da gestão estratégica em tempos de mudança

Como os negócios podem sobreviver às crises por meio de estratégias e tecnologia?

Em uma breve leitura da história da humanidade, as crises sempre estiveram presentes e só garantimos maior atenção aos negócios quando somos atingidos por grandes desafios ou quando olhamos para os registros do passado. Não fossem eles, estaríamos ainda mais vulneráveis às intempéries econômicas, pois, com a experiência de quem já viveu a dor, aprendemos a lidar de uma maneira mais assertiva com as crises do presente e apuramos nosso olhar. 

Crises são imprevisíveis e, algumas vezes, inevitáveis. Impactam diretamente diversos setores, incluindo a economia mundial e a gestão dos negócios. É preciso aprender a ler o mercado, antecipando possíveis problemas, e lidar com planejamentos e muita inovação para sobreviver a mudanças não previstas.  

A última chacoalhada que a humanidade recebeu foi a pandemia da Covid-19, seguida pela Guerra na Ucrânia. Estamos, ainda, saindo a pequenos passos dos estragos causados por algo tão grandioso, pois todos os setores sentiram, além do próprio vírus e dos abalos de cós emocional. Diferente das crises vivenciadas no último século, esta obrigou o ser humano a paralisar parte das atividades e diminuir drasticamente seu poder de compra. Foram cerca de 200 países atingidos e, claramente, como os negócios era feita precisou ser revisitada drasticamente. 

Para Sócrates Cordeiro, CEO da CeosGO, o maior desafio dos gestores em tempo de crise é a gestão dos custos e despesas.

“É desafiador manter um time inteiro, enquanto as nossas vendas caem e há queda em nossas receitas e consequentemente no nosso resultado”, avalia.

Ele lembra que mesmo as big techs, como Meta, Microsoft, Twitter, entre outras, anunciaram recentemente um enxugamento de seu quadro.

“A ação de desligar funcionários precisa ser devidamente analisada, pois do outro lado, enquanto perdemos um colaborador bom, perdemos também bastante conhecimento para o mercado”, pondera o executivo. 

Vale lembrar que nem sempre, para reduzir custos, cortar colaboradores é o caminho mais cirúrgico.

“Nós podemos também realizar uma análise pra verificar os nossos custos fixos, em quais setores podemos melhorar e modelar as contas, seja com a renegociação com fornecedores, até a eliminação de contratos com empresas terceiras que, no momento, não precisam ser utilizadas por não serem prioritárias”, diz.

É muito importante ter uma análise profunda nos dados da empresa para realizar a melhor tomada de decisão.

 

A tecnologia como ferramenta estratégica

Para conseguir tomar boas decisões e sustentar o negócio, utilizar estratégias é essencial, ao ser preciso prever o máximo de desafios possíveis a longo prazo, incluindo planos para conter ou diminuir danos causados por crises. A gestão estratégica é indispensável por permitir uma leitura clara do futuro e um posicionamento competitivo, mesmo em um cenário tão dinâmico. 

A partir de uma visão mais ampla, a empresa pode se posicionar bem, tomando decisões baseadas em insights, com agilidade e flexibilidade para realizar adaptações necessárias, em tempo real. 

Outro ponto muito importante para realizar uma boa gestão em tempos de crises, é exatamente o gestor ser muito produtivo em seu tempo para ter ações rápidas e assertivas, e isso só será possível por meio de tecnologias.

Por exemplo: Por que o gestor gerará vários relatórios, para depois fazer consolidações dos dados em planilha e assim poder criar algum dashboard manual que lhe dê algum dado útil para a sua tomada de decisão?

“Ele vai levar dias, talvez semanas para juntar tudo o que ele precisa, ainda correndo risco altíssimo de esta análise não ser suficiente, prejudicando todo o trabalho”. 

“Se você tem uma ferramenta analítica que te concede todos os dados que existem em sua empresa, isso te dá uma possibilidade muito rápida de analisar a informação, de não atrapalhar essa análise, e de ter acesso a tudo de maneira mais fácil e, principalmente, rápida, permitindo que o gestor usar o tempo dele para encontrar gargalos e também possíveis soluções para ter o resultado esperado", pontua Sócrates. 

Outro ponto que pode ser analisado com uma ferramenta analítica, é a identificação de problemas nas operações da empresa. Todos os setores possuem processos, e é possível identificar aqueles com necessidades de ajustes. É aí que os softwares de tecnologias low-code baseados em processos entram.

Estas ferramentas permitem que o próprio cliente desenhe os seus fluxos, por um fluxograma e configure em cada etapa o que será feito, incluindo integrações com outros softwares existentes. O gestor pode automatizar algumas etapas, tirando pessoas de alguns processos, economizando tempo e recurso, evitando desperdício e também retrabalhos. Assim, a empresa terá mais fluidez na execução de seus processos, organizadamente e com os custos controlados.

 

Confira 5 insights que podem ajudar sua empresa

  1. Avalie sempre — Na crise, o cenário muda o tempo todo. Esteja atento e sempre observando as tendências e mudanças do mercado, em especial, o comportamento do cliente;
  2. Colete oportunidades — Toda crise traz mudança e toda mudança oportunidade de negócio. Aja para desenvolver novos produtos, serviços ou expandir/retrair o que tem mais previsibilidade de funcionar;
  3. Observe seus recursos — Avalie e priorize recursos e maximize sua utilização;
  4. Tenha um plano para crises — Mapeie diferentes cenários, ações, ameaças, riscos, e crise um plano eficaz com estratégias de redução de danos;
  5. Seja flexível — Se adapte rapidamente às mudanças que chegam, é uma habilidade necessária para momentos de crise. Sobreviver bem à crise depende de jogo de cintura e capacidade de aceitar as mudanças.

CeosGo Blog

;